sexta-feira, 30 de maio de 2008

Acidentes nas estradas brasileiras custam R$ 22 bilhões por ano
Levantamento do Ipea aponta que cerca de R$ 9,8 bilhões são pagos pelo Ministério da Saúde. Além do atendimento às vítimas, prejuizos materiais e perda de produtividade são responsáveis pelas despesas Os acidentes nas rodovias brasileiras custam aproximadamente R$ 22 bilhões anuais ao país, afirmou nesta terça-feira (27) o diretor de Estudos Urbanos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Piancastelli Siqueira. Segundo ele, neste total estão somados os gastos médicos, hospitalares, de perda de renda, remoção e recuperação de veículos, administrativos, judiciais e previdenciários. As despesas dos acidentes, explica o diretor do Ipea, são arcadas tanto pelas vítimas quanto pelo setor público. Dos R$ 22 bilhões anuais, cerca de R$ 9,8 bilhões são custos médicos e hospitalares pagos pelo Ministério da Saúde, já que todas as vítimas de acidentes têm seu primeiro atendimento realizado pelo serviço de saúde pública. "Isso se tornou um problema não só do ponto de vista humano e moral, mas um problema de finanças públicas dos mais sérios", disse Piancastelli. Os estados que mais registram acidentes são Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Eles também são os mais críticos do ponto de vista de despesas geradas pelos acidentes. De acordo com Piancastelli, vários fatores contribuem para a maior incidência de acidentes nestes estados. Em São Paulo a taxa de acidentes pode ser atribuída à maior concentração de tráfego e à existência da maior frota do país.As boas condições de assistência e resgate, no entanto, fazem com que o estado tenha taxas de mortalidade inferiores a outras regiões. Em Minas, a grande extensão da malha viária e o estado de conservação ruim de muitas estradas são os responsáveis pelo alto número de acidentes. Segurança Para Piancastelli, o desafio de encontrar respostas para reduzir esses números "está na formulação de políticas públicas, que melhorem a qualidade da informação sobre formas de prevenção, formas para reduzir os atropelamentos e a gravidade dos acidentes e o aumento do nível educacional associado à redução da ingestão de bebidas alcoólicas nas estradas". Ele argumenta que para reduzir a gravidade dos acidentes é preciso melhorar a segurança dos veículos. E isso pode ser obtido com consciência e educação no trânsito, que se refletiriam em medidas simples e já conhecidas por absolutamente todos os motoristas: manutenção dos veículos, não dirigir alcoolizado, redução de velocidade, prudência nas ultrapassagens. "Melhorar a segurança dos veículos é uma medida que pode ser implementada, induzida e estimulada a curto prazo, porque sabemos que, em nossa frota de veículos, segurança é item opcional", disse Piancastelli.
Autor: Revista Época OBID
Fonte: Revista Época

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Cientistas temem uso de drogas que turbinam o cérebro
- Um painel de cientistas alerta nesta quinta-feira o governo britânico para o risco do aumento do uso de drogas para melhorar a capacidade do cérebro, à medida que elas se tornem mais comuns no futuro. Os remédios que aumentam o poder cognitivo, criados para tratar doenças como o Mal de Alzheimer, têm o potencial de melhorar atividades como memória, atenção ou velocidade de pensamento em pessoas saudáveis, afirma o relatório da Academia Médica de Ciências sobre cérebro, vício e drogas. Segundo o principal autor do relatório, Sir Gabriel Horn, da Universidade de Cambridge, "os avanços recentes e contínuos de nosso conhecimento sobre como o cérebro funciona vão levar a um aumento no número de drogas psicoativas". "Essas drogas poderão ser usadas como remédios para tratar doenças mentais como depressão, desordem bipolar ou vício em drogas, ou para melhorar a performance do cérebro". Os cientistas temem, no entanto, que os medicamentos sejam usados por pessoas saudáveis para melhorar sua capacidade física. A academia pede ao governo e órgãos reguladores que monitorem de perto o uso desses remédios por pessoas saudáveis, como estudantes fazendo exames ou funcionários que queiram melhorar seu desempenho no trabalho. "Nós vemos semelhanças no uso futuro dos remédios que aumentam o poder cognitivo com o atual uso de drogas que melhoram a performance física no esporte". "É provável que o uso desses remédios propicie uma análise sobre os impactos social e econômico, permitindo ao governo considerar regulações ´localizadas´ sobre o uso nas escolas, universidades e locais de trabalho", recomenda o relatório. Os remédios hoje existentes não melhoram muito a capacidade cognitiva de pacientes com Alzheimer e há poucas evidências sobre seu efeito em pessoas saudáveis, "mas a quantidade de remédios disponíveis na Internet já encoraja os curiosos e esperançosos a experimentá-los", afirma o documento. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Autor: últimas notícias OBID
Fonte: Agência Estado On Line

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Novas normas para importação de medicamentos


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou as normas para importação de medicamentos não registrados no Brasil, para uso pessoal. A RDC nº 28/2008 traz a lista dos medicamentos cuja importação em caráter excepcional é permitida.

A lista é composta por medicamentos que não estão disponíveis no mercado brasileiro, mas que possuem informações que indicam sua segurança e eficácia e, por isso, podem ser úteis no tratamento de diversas doenças raras.

A importação só pode ser feita por hospitais ou entidades civis representativas e deve ser destinada a uso hospitalar ou sob prescrição médica. Além disso, os medicamentos devem ser exclusivamente para uso, e não para revenda ou comércio.

Lista

O anexo I da resolução (lista dos medicamentos permitidos) será atualizado constantemente, de acordo com a disponibilidade no mercado. As entidades hospitalares e civis representativas também poderão solicitar a inclusão, alteração ou exclusão de medicamentos da lista.

A nova resolução substitui a RDC nº86 de 2000. Foram retirados alguns medicamentos da lista anterior, por já estarem disponíveis no Brasil ou por não terem sido encontradas informações sobre esses medicamentos na literatura pesquisada. Além disso, foram incluídos novos fármacos.




Autor: Assessoria de Imprensa da ANVISA
OBID Fonte: Assessoria de Imprensa da ANVISA

terça-feira, 20 de maio de 2008

Pesquisa revela o perfil dos usuários de drogas em bairro


Pesquisa realizada por professores universitários e profissionais do Hospital Psiquiátrico Nina Rodrigues constatou que jovens estudantes de escolas públicas do ensino médio e fundamental de um bairro de São Luís, ao mesmo tempo em que são usuários de drogas psicoativas, praticam esportes, seguem uma religião e consideram o relacionamento com os pais ótimo, bom ou regular. A pesquisa envolveu adolescentes de 12 a 20 anos.
Jovens de menor idade incluídos na pesquisa informaram que compram bebidas alcoólicas sem problemas. Entre os consumidores de álcool, 53% têm entre 14 e 17 anos, 43% têm entre 18 e 20 anos e 4,1% têm entre 12 e 13 anos.
O resultado surpreendeu os pesquisadores. Eles preferem não revelar o bairro e as escolas em que a pesquisa foi realizada para evitar preconceitos envolvendo a localidade avaliada. Segundo a enfermeira Ethelanny Pantaleão Leite, que esteve à frente da pesquisa, o resultado do levantamento foi enviado às autoridades que trabalham no combate ao uso de drogas e também foi apresentado em um congresso nacional de enfermagem, realizado este ano, em São Paulo.Além de Ethelanny Pantaleão Leite, participaram da apresentação as professoras dos cursos de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Teresa Viveiros, e do Uniceuma, Júlia Saraiva Pinheiro, e a assistente social Arlete Penha Cutrim. Na opinião de Teresa Viveiros, que também é diretora do Hospital Nina Rodrigues, pesquisas como estas servem de base para o planejamento e execução de trabalhos preventivos e de tratamentos de usuários de drogas.



Autor: Editoria Cidade
OBID Fonte: O Estado do Maranhão - MA

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Perda de controle é o principal problema dos dependentes
Estudos com pacientes que sofrem de alcoolismo comprovam que a perda de controle é o principal parâmetro para identificar se uma pessoa é dependente. – Existem vários parâmetros, mas o central é a perda de controle. Quando o indivíduo não consegue refrear o impulso de beber. Há pessoas que podem beber com freqüência e em grande quantidade e não se tornarem alcoólatras porque conseguem conter o impulso – explica o psiquiatra Dartiu Xariver da Silveira, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). De acordo com o especialista, outro indicativo é o prejuízo decorrente do consumo de álcool. – Podem ser prejuízos físicos, com problemas no organismo, ou sociais, quando o indivíduo não consegue trabalhar, estudar e desenvolver suas atividades porque está sob efeito do álcool ou de ressaca. Um terceiro parâmetro ocorre quando a bebida em primeiro plano. – As atividades de lazer passam a ser secundárias e o álcool tem prioridade. Ele deixa de valorizar a família, os relacionamentos afetivos. Segundo Silveira, o alcoolismo atinge hoje cerca de 10% da população mundial e é uma das cinco doenças mais incapacitantes. Entre as razões que levam à doença, está a predisposição genética e os fatores sócio-emocionais. – É difícil falar em como evitar a dependência porque isso varia de pessoa para pessoa, mas uma dica importante é não usar álcool antes dos 18 anos, porque ele é muito mais agressivo no organismo dos jovens. Em geral, o tratamento mais indicado inclui psicoterapia e medicação. Apenas cerca de 10% dos dependentes conseguem largar a dependência sozinhos. A média para recuperação é de um ano.
Autor: Adriana Chaves OBID
Fonte: Jornal do Brasil - RJ

sexta-feira, 16 de maio de 2008

88% dos brasileiros são contra fumo em locais fechados, aponta pesquisa
Uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha para a organização não-governamental ACT (Aliança de Controle do Tabagismo) mostra que 88% dos brasileiros são contra o fumo em locais coletivos fechados. No ano passado, a mesma pesquisa foi realizada apenas no Estado de São Paulo e a proporção foi idêntica. Desta vez, foram ouvidas 1.992 pessoas em 150 municípios. Entre elas, 23% se declararam fumantes. Do total, 6% foram parcialmente contra e 82% totalmente contra. Para a ONG, quando o local é fechado, mesmo com área separada para fumantes, há prejuízo para os demais clientes e para os funcionários. "É questão de saúde pública e também ocupacional", diz a vice-diretora da ACT, Mônica Andreis. A pesquisa mostrou que a maior rejeição ao fumo ocorre em restaurantes (89%), depois em lanchonetes (86%), casas noturnas (72%) e bares (71%). Nesse ponto apareceu a maior diferença entre a pesquisa nacional e a entre paulistas. Em São Paulo, a porcentagem contra o fumo em restaurantes é igual, mas em bares e casas noturnas cai para 59% e 58%. "Achamos o resultado nacional muito bom porque mostrou que, assim como São Paulo, o país todo tem a percepção de que o fumante passivo é prejudicado", diz a vice-diretora. "Esperamos com isso tanto o aumento na fiscalização da lei que já existe quanto o aperfeiçoamento dela." Os pesquisadores também perguntaram aos entrevistados se eles mudariam a freqüência a locais fechados caso o fumo fosse proibido. Em restaurantes, 63% disseram que não mudariam, 9% iriam menos e 28% mais. Em bares, 64% disseram que manteriam a freqüência, 15% iriam menos e 21% mais. Clientes satisfeitosO diretor-jurídico da Abrasel (associação de bares e restaurantes), Percival Maricato, disse discordar do resultado da pesquisa. "Se o cliente estivesse insatisfeito com a fumaça do cigarro, o dono seria o primeiro a mudar isso", diz ele. Maricato defende que, em lugares como São Paulo, onde há cerca de 50 mil estabelecimentos do gênero, é possível dar a opção ao cliente. "Alguns lugares podem proibir, põe uma placa e pronto. Mas tem gente que fuma ou namora fumante, tem amigos e quer uma opção onde seja permitido."
Autor: Cinthia Rodrigues OBID
Fonte: Folha de S.Paulo-SP

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Senad e Sesi oferecem curso de Prevenção ao Uso de Drogas no Ambiente de Trabalho
Estão abertas as inscrições para o curso "Prevenção ao Uso de Álcool e Outras Drogas no Ambiente de Trabalho: Conhecer para Ajudar". O curso é promovido pela Secretaria Nacional Antidrogas – Senad e pelo Serviço Social da Indústria – SESI. O curso é gratuito, desenvolvido à distância, com carga horária de 120 horas-aula e certificado de extensão universitária, emitido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). São oferecidas 3.000 vagas em todo o Brasil dirigidas aos profissionais de saúde, segurança do trabalho, recursos humanos e membros de Comissões Internas de Prevenção a Acidentes, as CIPAS. O curso será realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina. O objetivo é instrumentalizar esses profissionais para abordarem de forma adequada questões relacionadas à prevenção, identificação e encaminhamento de usuários e/ou dependentes de drogas para programas e serviços de atenção existentes na comunidade. MaterialAlém de capítulos dedicados ao conceito e à classificação de drogas, uso e dependência, complicações clínicas e psiquiátricas do uso do álcool, análises toxicológicas, prevenção e reinserção social, serão abordadas também a política pública sobre drogas e questões legais relacionadas aos programas de prevenção. Esses temas compõem um livro e uma videoaula que serão distribuídos gratuitamente a todos os alunos matriculados no curso.O material didático-pedagógico será complementado por três teleconferências, realizadas ao longo do curso, um Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA) e um sistema contínuo de apoio ao estudante à distância (tutoria e monitoria), com atendimento por telefone (0800), fax e internet.Os candidatos interessados no curso podem realizar seu cadastramento (inscrições on-line) pelo site: www.trabalho.senad.gov.br no período de 09 a 25 de maio de 2008. Dúvidas pelo e-mail: sead@sead.ufsc.br
Autor: OBID
Fonte: Senad

terça-feira, 13 de maio de 2008

Álcool é o maior causador das mortes no trânsito


Mais de 36 mil pessoas morreram, em 2006, vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead), em 61% dos acidentes o condutor havia ingerido bebida alcoólica. Entre os casos fatais, o índice sobe para 75%.

Os números de 2007 não estão fechados, mas a expectativa é que repitam os de 2006. O levantamento do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) sempre difere das estatísticas do Ministério da Saúde. Isso ocorre porque a polícia só costuma computar a morte provocada por acidente de trânsito quando ela acontece no local. Daí os números do ministério serem sempre maiores.

Seqüelas

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), todos os anos, cerca de 500 mil pessoas ficam feridas em acidentes de trânsito no Brasil. Aproximadamente cem mil ficam com seqüelas permanente. De três a quatro mil pessoas ficam paraplégicas ou tetraplegicas.

No Rio, os números de acidentes de trânsito cresceram consideravelmente nos últimos seis anos. Em 2001, foram 2.190 óbitos. Em 2006 o número subiu para 2.667. Nesse mesmo ano, o Estado registrou 35.347 vítimas não fatais.

Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o hospital Miguel Couto, mostra que 30% das vítimas de acidentes de carro que deram entrada no hospital tinham bebido ou se drogado. A mesma pequisa revelou que 55% dos acidentes aconteceram nas noites de sexta-feira, sábado ou domingo.

O médico especializado em acidentes de trânsito e autor do livro A Vacina contra a violência no trânsito, Fernando Moreira, defende o uso cotidiano do bafômetro na prevenção dos acidentes. – As pessoas precisam sair de casa sabendo que, há qualquer momento, poderão fazer um teste – argumenta.

A legislação brasileira permite que a pessoa apresente até 0,6 mg de álcool por litro de sangue. Isso equivale a uma pessoa de 70 kg consumir duas doses de qualquer bebida alcoólica. O problema, segundo Moreira, é que muitos acidentes são causados por um consumo etílico que é legal. – Com uma taxa menor que 0,6 já perdemos funções importantes, como a capacidade de gerenciar riscos – explica.

Em entrevista ao site Comunique-se, o deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) afirmou que as emissoras de TV e rádios estão pressionando para que o projeto 1002/2007, de sua autoria, não seja aprovado. A proposição restringe a propaganda de bebida alcoólica entre 6h e 21h na TV e no rádio. O projeto está no plenário da Câmara.



Autor: Luciana Abade
OBID Fonte: Jornal do Brasil - RJ
Antidepressivo pode ajudar contra câncer e HIV, diz estudo
Um estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que os antidepressivos podem ajudar o sistema imunológico a lutar contra doenças graves, como câncer e HIV/Aids.Os cientistas da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, afirmam que as células brancas - que uma vez instaladas em células infectadas provocam sua autodestruição - podem ser mais eficazes sob o efeito de antidepressivos.A pesquisa foi motivada por estudos anteriores que concluíram que o estresse e a depressão podem acelerar os malefícios do câncer e do vírus HIV.Para testar a hipótese de que os antidepressivos podem ajudar no combate dessas doenças, os especialistas recrutaram um grupo de mulheres infectadas com o vírus HIV. Algumas apresentavam quadro depressivo e outras não.As voluntárias foram tratadas com três medicamentos contra depressão e estresse.Dois deles, o citaloprama e a antagonista de substância P CP - 96345, aumentaram a atividade das células do sistema imunológico. Já o terceiro antidepressivo, o esteróide RU 486, não produziu efeitos. "A pesquisa nos fornece evidências de que as funções das células de defesa podem ser ampliadas sob o efeito de inibidores específicos da recaptação da serotonina em pacientes depressivos e não-depressivos", disse o coordenador da pesquisa, Dwight Evans.O estudo foi publicado na revista especializada Biological Psychiatry.
Autor: G1 - Globo.com OBID
Fonte: G1 - Globo.com/BBC Brasil

segunda-feira, 12 de maio de 2008

É melhor prevenir do que tratar
Quem acompanha assédio moral defende que prevenir o problema é a solução mais inteligente. Ela passa pela conscientização de empresas, gestores e empregados. É que as conseqüências são danosas a todos os três envolvidos. "Mais de 90% das vítimas sofrem de depressão", afirma o médico do trabalho Walter Nascimento. Segundo ele, o problema induz ao maior consumo de álcool, uso de psicotrópicos e drogas, além de aumentar a vulnerabilidade a acidentes, por causa da perda da concentração. Na última pesquisa nacional com os bancários, realizada em 2006, mais de 60% dos assediados disseram se sentir nervosos, tensos ou preocupados. Quase metade dormia mal, 37,37% tinham dores de cabeça constantes, proporção um pouco maior falou de tristeza, 36% sentiam-se cansados ou sem satisfação para executar tarefas. Má digestão, falta de apetite, dificuldade para raciocinar e ausência de interesse pela vida completaram os relatos dos perseguidos. Os chefes chegam ansiosos e hipertensos ao médico. "Muitos vêm ao consultório reclamando, querendo voltar para o trabalho", conta Walter Nascimento. Ele defende seleção mais criteriosa de chefes. "Deve saber respeitar o próximo, ter consciência de que não é onipontente e saber que só o trabalho em equipe traz resultados." Todo trabalhador também precisa de lazer e tempo para o convívio familiar, diz. Isso ajuda nos relacionamentos na empresa. A psicóloga Lívia Sant’ana, gerente de projetos da Fundação Dom Cabral (MG), que falará para executivos sobre perfil de líderes, na próxima semana em São Paulo no Saúde Business, explica que todo chefe tem que estar preparado para gerir pessoas."Um gestor de pessoas saudável é o que considera o outro adulto, responsável e qualificado para a função. Se a pessoa não atingir o esperado e não estiver bem adaptada no ambiente, cabe ao gestor capacitá-la, orientá-la e conduzi-la para isso." Buscar direitos é orientação dos sindicatos, mas o secretário de Saúde do Trabalhador dos bancários, João Rufino, esclarece que a campanha liderada pelo sindicato pernambucano estimula a prevenção. "É dever das instituições e dos gerentes zelar pelo ambiente saudável", lembra. Pernambuco é o primeiro Estado com lei regulamentada (a 13.314/07) que coíbe e pune assédio moral no serviço público estadual. Os trabalhadores da iniciativa privada têm processado assediadores, requerendo indenização por danos morais.
Autor: Editoria Cidades OBID
Fonte: Jornal do Commercio-PE

domingo, 11 de maio de 2008

CBF ameaça punir os clubes


A venda e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios tornou-se passível de punição nesta semana que antecede o início da Série A. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, divulgou resolução em que estabelece que pessoas físicas e jurídicas que não obedecerem à norma "se sujeitarão às penalidades previstas no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD)". A medida começa a vigorar no próximo sábado. A proibição engloba também as competições estaduais.

A análise é do promotor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) Aguinaldo Fenelon. "É uma questão de hierarquia. A Federação Pernambucana (FPF) está subordinada à CBF", explica. No texto da resolução, a proibição fica aplicada aos "estádios que sediem partidas de futebol integrantes de competições coordenadas tecnicamente pela CBF, cujas partidas são organizadas pelas Federações e pelas entidades de prática desportiva detentoras do mando de jogo (clubes)". "Nos reunimos com integrantes da Federação na semana passada e elesafirmaram que iriam adotar a proibição também no estado", completa Fenelon.

Entre as sanções previstas no CBJD, o promotor atesta a aplicabilidade dos artigos 191 e 197 aos clubes que desobedecerem a determinação. A última prevê pena de multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil, além de suspensão, para quem "deixar de cumprir ato ou decisão da entidade de administração do desporto a que estiver filiado ou vinculado, dificultar o seu cumprimento ou deixar de colaborar com as autoridades desportivas na apuração de irregularidades ou infrações disciplinares ocorridas em sua praça de desporto, sede ou dependência".

O artigo 191 possui texto semelhante. Prevê suspensão de 30 a 180 dias com fixação de prazo para cumprimento da obrigação para quem "deixar de cumprir deliberação, resolução, determinação ou requisição do Conselho Nacional de Esporte (CNE), ou de entidade de administração do desporto". Segundo Fenelon, caberá ao MPPE fiscalizar o cumprimento da decisão. "Em caso de desrespeito, iremos comunicar à CBF para que a entidade aplique a punição que julgar necessária", pontua.

Tropical - O presidente do Sport, Milton Bivar, contrário à medida, pretende conversar com lideranças de outras agremiações e tentar demover a CBF. "Vamos ver se encontramos amparo em outros clubes para fazer a CBF mudar de idéia. Concordo com a proibição de bebidas quentes, mas a cerveja não. É uma questão de cultura, o Brasil é um país tropical. Achei a medida meio ditatorial", destacou.


Autor: Editoria Esportes
OBID Fonte: Diário de Pernambuco - PE

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Um em cada dez já foi ao trabalho alcoolizado, diz pesquisa britânica
Mais de um em dez empregados admitiu ter ido trabalhar alcoolizado e um em três já foi ao escritório de ressaca, segundo uma pesquisa feita por uma empresa de seguros no Reino Unido. Mil pessoas e 250 empresas participaram do estudo realizado pela Norwich Union Healthcare. Entre os que admitiram ter estado de ressaca ou alcoolizado no trabalho, 85% confirmaram que isso afetava o seu desempenho e o seu humor. Mais de um terço (36%) dos que trabalharam alcoolizado ou de ressaca disseram achar difícil se concentrar, 35% eram menos produtivos, 42% se sentiam cansados ao ponto de querer dormir e 25% faziam o mínimo de trabalho possível e iam para casa mais cedo. Entre os empregadores, quatro em cada cinco disseram que o álcool é a maior ameaça ao bem-estar de seus funcionários. "Os piores" A pesquisa também revelou que trabalhar alcoolizado parece ser mais comum em algumas profissões do que em outras. Entre os que trabalham no setor de mídia e outros empregos chamados "criativos", 41% disse já ter ido trabalhar ainda bêbado --quatro vezes mais do que a média. O número de pessoas que admitiram trabalhar alcoolizadas foi também alto na indústria da construção (24%), setor de serviços empresariais (23%), e tecnologia da informação (15%). Cary Cooper, professor de Psicologia Organizacional e Saúde da Lancaster University, disse que bebida em excesso é uma manifestação de estresse e que isso é comum em certas indústrias. "São nas profissões onde há muito estresse, jornada de trabalho longa, muita expectativa, contratos curtos e mau gerenciamento, que há mais gente bebendo no trabalho", afirmou. Ele disse acreditar que as pessoas bebem para lidar com o estresse e que as empresas deveriam mudar a cultura de longas jornadas de trabalho para combater o problema.
Autor: BBC Brasil OBID
Fonte: BBC Brasil (com alterações)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Uso regular de maconha pode danificar dentes


Usuários freqüentes da maconha têm quatro vezes mais chance de danificar gengivas. O risco de perder os dentes também aumenta em duas vezes, segundo pesquisa publicada na Nova Zelândia.

A doença periodontal é uma das doenças crônicas mais comuns nos adultos em todo o mundo. Trata-se de uma inflamação que começa a partir de uma infecção bacteriana que atacas gengivas e as estruturas de fixação dos dentes, levando a perda dentária precoce.

O tabaco está entre os principais fatores de risco para a doença periodontal. A pesquisa, publicada na revista "Journal of American Medical Association" buscou avaliar o impacto do uso da maconha sobre a doença das gengivas e sua relação com o uso do cigarro.

Foram mais de mil pessoas acompanhadas desde o nascimento e examinadas por dentistas dos 18 aos 32 anos de idade. Os exames eram feitos aos 18, 21, 26 e 32 anos, sendo que nessas ocasiões foram levantados dados sobre o uso de maconha e tabagismo.

A exposição à maconha foi estabelecida por questionários e a doença periodontal foi classificada por critérios odontológicos. Os participantes foram divididos de acordo com as respostas como alta, alguma e nenhuma exposição à maconha.

A fase da vida dos participantes foi cuidadosamente escolhida, pois a doença periodontal é tradicionalmente associada a idades acima dos 35 anos.

Autor: O Estado do Maranhão-MA
OBID Fonte: O Estado do Maranhão - MA

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Censo traça perfil de morador de rua no País


Pesquisa em 71 cidades mostra que homens são maioria, alcoolismo e drogas os levaram a esse tipo de vida.


Excluídos dos censos demográficos, os moradores de rua, em sua maioria, são homens pardos entre 25 e 44 anos, com o ensino fundamental incompleto e que entraram nesse tipo de vida por conta do alcoolismo ou de outro tipo de droga. Em geral, eles estão há mais de cinco anos nas ruas.

Os dados fazem parte de uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) ao Instituto Meta. As entrevistas ocorreram entre agosto de 2007 e março deste ano, em 71 municípios. Entre as capitais, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife ficaram de fora, por já terem, segundo o ministério, levantamentos a respeito.

O público-alvo da pesquisa foram as pessoas, acima de 18 anos, consideradas em "situação de rua". Os pesquisadores contaram com o apoio de movimentos sociais durante as entrevistas. Apesar disso, 13,3% dos abordados não quiseram responder à pesquisa. "A população de rua hoje é tratada como bicho", afirma o ex-morador de rua Anderson Miranda, 32, da coordenação do MNPR (Movimento Nacional da População de Rua).

De acordo com a pesquisa, feita por amostragem, 38,9% dos moradores de rua não mantêm nenhum tipo de contato com familiares. A pesquisa revelou ainda que 58,6% dos moradores de rua declararam ter algum tipo de profissão, sendo 27,5% deles catadores de materiais recicláveis. Atualmente, 97% deles não trabalham com carteira assinada.

Na pesquisa, chama a atenção o fato de 19% dos entrevistados declararem não ter acesso a pelo menos uma refeição diária. Cerca de um quarto deles (24,8%) não possuem nenhum tipo de documento de identificação e 29,7% dizem ter algum tipo de problema de saúde. No campo da higiene, 32,6% afirmaram que usam a rua como banheiro.

"A pesquisa possui elementos para que possamos detalhar ações para essa população", disse a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, Arlete Sampaio. Hoje, 88,5% dos moradores de rua não têm acesso a programas governamentais.



Autor: Folha de S. Paulo - SP
OBID Fonte: Folha de S. Paulo - SP

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Polêmica

Tico Santa Cruz convoca artistas usuários, para a Marcha da Maconha

No domingo (4), em Salvador (BA), está previsto um evento batizado de Marcha Maconha Brasil, que deverá ocorrer a partir das 14h, saindo da Praça do Campo Grande. Porém, o Ministério Público daquele Estado pretende impedir tal manifestação

Em outros pontos do país, como no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a marcha também está prevista, caso as autoridades não proíbam.Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas, resolveu comentar sobre o assunto polêmico em seu blog, hospedado no BlogLog. Ele defende a marcha, condenando o que chama de 'censura' dos que querem proibi-la e, sem citar nomes, convoca intelectuais e artistas usuários da "erva venenosa" para aderirem ao movimento. Na opinião do roqueiro, a legalização coibi a ação dos traficantes e minimiza a violência que isso acarreta."A situação não é diferente em João Pessoa, na Paraíba, onde a marcha também está sob censura, podendo inclusive não acontecer. No Rio de janeiro, semana passada, cinco jovens foram detidos, quando divulgavam a passeata". "Ninguém se pronuncia. Nem os intelectuais, nem os artistas, nem os usuários célebres. A grande maioria simplesmente finge que esse assunto não é seu , enquanto fuma seus baseados com tranqüilidade", diz Tico em seu site.
O roqueiro ainda completa: "Até quando seremos obrigados a conviver com esse câncer que se chama tráfico de drogas? Quando a sociedade ignorante repete o bordão do momento: 'usuário financia o tráfico' e coloca toda a culpa dessa violência no consumidor, tem certo grau de razão. Pois, se a maconha é proibida e o indivíduo compra, está sim municiando o tráfico". "Então, um grupo de pessoas, que não quer compactuar com essa situação, se organiza para debater e tentar uma mudança nessa lei estúpida" (...) "Ninguém está indo pra rua fazer apologia às drogas. Estamos indo para as ruas fazer justamente o contrário, discutir uma forma com que a venda e o consumo sejam taxados e controlados". "Se o principal argumento da oposição é de que, num cenário de legalização, os usuários poderão fazer uso em qualquer lugar, afirmo categoricamente: quem quer usar hoje em dia, já usa em qualquer lugar, compra em qualquer lugar, à hora que quer, sendo menor de idade ou idoso".Tico ainda convoca sua classe para essa luta: "O que mais me assusta, é saber que a nossa classe, que sem dúvida nenhuma é uma das que poderia usar de sua influência na mídia, para discutir o uso da ERVA, não se pronuncia". "O privilégio não é de nenhuma profissão, existem médicos, advogados, professores, policiais, jogadores de futebol, engenheiros, economistas, MINISTRO, DEPUTADO, gente de todos os tipos, consumindo de forma ILEGAL a erva". "Por que NINGUÉM COLOCA A CARA PARA DEBATER? Tenho vergonha da minha geração, que está mais preocupada em saber quem anda comendo quem, quando e em que revista isso vai sair, do que com questões com as quais está diretamente envolvida", detona.

Blog de Tico Santa Cruz: http://bloglog.globo.com/ticosantacruz/

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Prevenção contra câncer bucal


Dentistas fizeram prevenção contra câncer bucal em idosos, em Sobral. O evento aconteceu, simultaneamente, à Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.O evento alertou sobre o câncer de boca e teve o intuito de conscientizar a população sobre a importância da prevenção

Sobral. "O câncer bucal está crescente. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é que, em 2008, haja o aparecimento de 14 mil novos casos. No Ceará serão, pelo menos, 500 casos. A incidência dessa doença já é a quinta entre os homens". O alerta foi dado pelo coordenador de Saúde Bucal do município de Sobral, Edson Holanda Teixeira, durante a 3ª Semana Sobralense de Prevenção de Câncer de Boca, que acontece, simultaneamente, à Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.

"Há três anos levantamos a possibilidade de unir as duas campanhas. Essa é uma ótima oportunidade para realizarmos o trabalho de prevenção e identificarmos casos precocemente e tem dado muito certo. Nos anos anteriores conseguimos identificar algumas lesões. O que acontecia antes era o diagnóstico tardio no qual, muitas vezes, nenhum tratamento era possível. Com o treinamento dos cirurgiões-dentistas da Estratégia de Saúde da Família de Sobral, essa realidade vem mudando", disse Edson Holanda.

Os pacientes que participam da campanha, recebem instruções para detectarem possíveis sintomas na boca, como feridas, alteração de cor, mudança de consistência e outros. Os dentistas também alertam aos pacientes acima de 60 anos que, tabagismo, ingestão de álcool e sol intenso aumentam fatores de risco que podem desencadear a doença. Quem participa da campanha recebe chapéu de palha como incentivo para proteger pele e lábios dos raios solares. "Muitos pacientes ainda não têm hábito de fazer auto-exame da boca, que é tão necessário quanto o auto-exame da mama, por exemplo. Quando for escovar os dentes, é preciso que, diante do espelho, o idoso verifique a mucosa das bochechas, gengivas, parte superior e inferior da língua, bordas e lábios. O uso de próteses mal-adaptadas também é fator irritante que, juntamente com cigarro e álcool, aumenta o risco de desenvolver câncer", disse Holanda.

Caso os profissionais detectem lesões, o paciente é encaminhado ao Centro de Especialidades Odontológicas de Sobral (CEO), onde é examinado e o especialista verifica a necessidade, ou não, de biópsia. Se for detectado câncer, o idoso é direcionado ao setor terciário para fazer os tratamentos, como cirurgia e quimioterapia.

"Em Sobral, criamos um indicador, que é o número de exames de prevenção, calculado por meio do número de exames da população acima de 60 anos. A idéia é que, ano-a-ano, cada um desses idosos seja examinado, pelo menos uma vez, pelo cirurgião dentista, em busca de lesões pré-cancerizáveis", destacou Edson Holanda.

A meta para vacinação em Sobral e, conseqüentemente, para exames de prevenção de câncer bucal é de 80% dos 13.944 idosos, acima de 60 anos, cadastrados na cidade.

Hoje, acontece, durante toda manhã, no Becco do Cotovelo, o dia D de Combate ao Câncer Bucal e da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. Na ocasião, uma Unidade Móvel contará com a colaboração dos estudantes do Curso de Odontologia, da Universidade Federal do Ceará (UFC).

SAIBA MAIS

Sintomas

O principal sintoma do câncer de boca são feridas que não cicatrizam em uma semana; manchas brancas ou vermelhas nos lábios ou na mucosa bucal, dificuldade na fala, mastigação e deglutição, emagrecimento acentuado, dor e presença de íngua no pescoço.

Risco

Os fatores de risco são tabagismo e bebidas alcoólicas, associados ou não ao uso de próteses dentárias mal-ajustadas. Ainda má higiene oral, baixo consumo de caroteno e história familiar de câncer. O auto-exame deve ser feito em local iluminado e diante do espelho; observar mudança na cor da pele e mucosas, endurecimentos, caroços, feridas, inchações, áreas dormentes, dentes quebrados ou amolecidos e úlcera rasa, indolor.

Mais informações:
Centro de Especialidades Odontológicas de Sobral (CEO)
(88) 3611.2956




Autor: Natércia Rocha
OBID Fonte: Diário do Nordeste - CE