segunda-feira, 28 de abril de 2008

Câmara de São Paulo aprova bebedouro em baladas
Aprovado na Câmara Municipal de São Paulo em segunda discussão, um novo projeto de lei que obriga a instalação de bebedouros nas casas noturnas e bares de São Paulo promete reacender a polêmica sobre a medida, defendida por médicos e psiquiatras como forma de evitar a desidratação entre os consumidores da droga sintética ecstasy. O projeto só depende da sanção do prefeito Gilberto Kassab (DEM), que espera análise técnica do Executivo para se pronunciar. O novo projeto surge um ano após o governador José Serra (PSDB) vetar texto semelhante, do deputado estadual Simão Pedro (PT), sob o argumento de que caberia ao município legislar sobre o assunto. Apesar de o veto do governador ter sido derrubado na Assembléia Legislativa em novembro do ano passado, a lei dos bebedouros, prevista para ter entrado em vigor no dia 1º de março deste ano, não foi regulamentada e, portanto, não tem aplicação. "Agora a responsabilidade fica no município, como o governo estadual queria. E não é uma norma só para redução de danos entre consumidores de drogas sintéticas. O bebedouro tem de ser disponível para o cliente de qualquer estabelecimento", afirma a vereadora Soninha (PPS), autora da lei em conjunto com Paulo Teixeira (PT), ex-vereador e hoje deputado federal. A lei vale para os estabelecimentos com capacidade para mais de 500 pessoas. "Não acho que será prejuízo para as danceterias oferecer água potável aos freqüentadores", conclui o deputado federal.
Autor: Bol On Line/Folha de S.Paulo - SP OBID
Fonte: Bol On Line/Folha de S.Paulo - SP

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O fumo também prejudica a visão
O fumo também prejudica a visão Por Adriana Bifulco São Paulo, 17 (AE) - Não é nenhuma novidade que o cigarro é prejudicial à saúde. Mas pouco se fala que os olhos também são prejudicados pelo fumo, especialmente a partir dos 50 anos. Isso porque problemas que costumam aparecer por volta dos 70, como catarata, glaucoma e degeneração macular relacionada à idade (DMRI)costumam surgir mais cedo nos fumantes. "A fumaça e a nicotina são oxidantes muito poderosos, que fazem os tecidos envelhecerem mais rápido", explica Renato Neves, diretor da Clínica Eye Care, de São Paulo, mestre e doutor em oftalmologia pela Unicamp. De acordo com estudos realizados na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, os fumantes têm o dobro de risco de ficarem cegos em função da degeneração macular. Lá anualmente a DMRI provoca 1,7 milhão de casos de perda de visão. "A mácula é a região central da retina. Lá são definidas as cores, as formas, a leitura e os rostos. As células da retina, que tem origem no sistema nervoso, não se regeneram e tampouco se multiplicam. Qualquer alteração nessa região é sinônimo de perda de visão", explica Neves. E até quem deixou de fumar corre o risco de enfrentar esses problemas. "Demora 20 anos para um fumante ficar em condições semelhantes a um não fumante", justifica o especialista. "O cigarro é um oxidante do sangue. Ele empobrece a circulação sanguínea na retina. Os fumantes passivos não estão livres desse risco, afirma.
Autor: Últimas Notícias OBID
Fonte: IG-Último Segundo

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Procurador de MT apresenta pesquisa sobre uso de cocaína por caminhoneiros
O procurador do Ofício de Rondonópolis (MT), Paulo Douglas Almeida de Moraes, apresentou hoje (9/4), na Câmara dos Deputados, o resultado das pesquisas que apontam que 30% dos motoristas de caminhão que trafegam pelo Mato Grosso trabalham sob efeito de cocaína e outros estimulantes químicos. A pesquisa tem como base exames de urina feitos nos motoristas. O resultado ainda mostra que 15% deles se encontravam em estado de pré-overdose. O procurador participou, ao lado do procurador-chefe da PRT da 23ª Região, José Pedro dos Reis, do 8º Seminário do Transporte Rodoviário de Cargas. Paulo Douglas afirmou que os números mostram a necessidade urgente de adoção de medidas de controle da jornada de trabalho dos caminhoneiros, como propôs o Ministério Público do Trabalho, não só no Mato Grosso como em todo o país. Segundo o procurador, o excesso de jornada leva os motoristas a consumir estimulantes. O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Rio Grande do Sul, Paulo Vicente Caleffi, afirmou que a pesquisa retrata a realidade de Mato Grosso, mas não a do País. Ele disse ser contra a instalação de tacógrafos para medir o tempo de direção dos motoristas, e apontou como principal problema para o transporte de carga a má conservação das estradas. Caleffi apresentou uma série de fotografias de estradas, destacando a falta de acostamento. Na abertura do seminário, o presidente da Comissão de Viação e Transportes, deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), prometeu fazer todos os esforços para aprovar o Projeto de Lei 2.660/96, que limita a quatro horas ininterruptas o tempo de direção do motorista, com descanso de 30 minutos. Dessa forma, o caminhoneiro dirigiria 13 horas por dia e teria 11 horas de descanso. O objetivo, destacou Leréia, é garantir condições de segurança no trânsito e produtividade do transporte. O projeto já está há dois anos pronto para votação em plenário. O deputado ainda citou estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), que estima o custo dos acidentes de trânsito nas estradas em R$ 24,6 bilhões. O diretor-executivo da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Bruno Batista, afirmou que seriam necessários R$ 23,4 bilhões, pouco mais da metade do que foi arrecadado com a Cide desde 2002 (R$ 45,8 bilhões), para solucionar os problemas encontrados pela entidade nas principais rodovias brasileiras. A estimativa da CNT consta de pesquisa da entidade sobre a malha rodoviária brasileira em 2007. No levantamento, foram analisados 87.592 quilômetros em 109 ligações rodoviárias consideradas prioritárias. Desse total, 54,5% da malha apresentaram pavimento em estado regular, ruim ou péssimo.Autor:
Últimas Notícias OBID
Fonte: 24 Horas News On Line

terça-feira, 8 de abril de 2008

Cresce o número de ex-fumantes
Fortaleza tem o maior número de ex-fumantes do Nordeste, aponta pesquisa do Ministério da Saúde. Segundo o estudo intitulado "Mapa da Saúde do Brasileiro", 23,1% dos 2.010 fortalezenses entrevistados largaram o cigarro. E mais: as mulheres da Capital cearense são as que mais abandonaram o hábito de fumar na região: 21,8%. No sexo masculino, os ex-fumantes são 24,7%. Quase 15% dos moradores da cidade ouvidos admitiram que são fumantes. Mesmo elevado, o percentual é inferior a média das capitais do País, que é de 16,4% dos 54.251 entrevistados pelo Ministério. O pneumologista Josias Cavalcanti, pioneiro no estudo do tabagismo no Ceará, não só reforça essas conclusões, como lembra que o índice de ex-fumantes se deve à criação, em 1986, do Programa de Combate ao Fumo, ligado ao Ministério da Saúde. "O programa foi considerado um dos melhores do País, tanto na prevenção como no tratamento do tabagismo", recorda o médico que foi o primeiro coordenador do programa e hoje é autor de três livros sobre a dependência do fumo. EficáciaContribuiu para a maior eficiência do programa, crê Josias Cavalcanti, o entrosamento com as equipes de saúde da Capital de dois médicos renomados e já falecidos, Mário Rigatto, do Rio Grande do Sul, e José Rosemberg, da Pontifícia Universidade Católica (USP), de São Paulo. Casados com cearenses, os pesquisadores vinham constantemente a Fortaleza treinar as equipes locais. "Fazíamos prevenção nas escolas, órgãos públicos e outras instituições", relembra o pneumologista cearense, alertando que o hábito de fumar pode causar a dependência química à nicotina em apenas um mês. Embora a propaganda indiscriminada do cigarro tenha acabado e o fumante não seja mais o mocinho, "mas sim o vilão", Josias Cavalcanti diz que há riscos do tabagismo aumentar por dois fatores: o cigarro é uma droga barata e fácil de ser encontrada. "Em qualquer lugar se compra", comenta. Afirma que no Brasil o cigarro tem um dos menores preços do mundo. "Aqui, o maço é comprado por dois ou três reais, quando nos Estados Unidos, por exemplo, custa de cinco a dez dólares, conforme a marca, ou seja, por cerca de 10 reais", observa. O fumo ataca todas as células do organismo, comprometendo sobretudo o aparelho respiratório. Em seguida, vêm os aparelhos cardiovascular e o digestivo. "Muita gente não sabe, mas tabagismo provoca úlcera, gastrite e refluxo", disse o médico, acrescentando que a dependência do cigarro é a causa de 90% dos cânceres de pulmão e 30% de cânceres em outros órgãos, como boca, esôfago, estômago, bexiga, rins e colo do útero. Considerado problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é, ainda, apontado como um dos principais fatores de risco para mortes por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). O fumo é responsável por cinco milhões de óbitos por ano, em todo o mundo, sendo quatro milhões de homens e um milhão de mulheres.
Autor: Mozarly Almeida OBID
Fonte: Diário do Nordeste - CE

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Jovens que infartam e não param de fumar triplicam chances de novo episódio
Apesar de raros, os infartos entre os jovens costumam ser graves. Enviado especial traz as novidades do Congresso do Colégio Americano de Cardiologia.Luís Fernando Correia Especial para o G1 Jovens que sofrem infarto e não param de fumar triplicam as chances de um novo infarto em dois anos. Parar de fumar está entre as recomendações que qualquer paciente que tenha sofrido um infarto recebe ao sair do hospital. Segundo pesquisadores de Atenas, na Grécia, se o paciente que teve o infarto tiver menos de 35 anos e não parar de fumar suas chances de um novo infarto triplicam, quando comparadas aos que conseguem largar o vício. Apesar de raros, os infartos entre os jovens costumam ser graves. A mortalidade é muito alta nesses casos. Em 2005, no Brasil, foram 2.518 casos de infarto, entre 20 e 39 anos, com 1.859 mortes, ou seja, 73% de mortalidade, segundo o DATASUS. O trabalho grego, apresentado no Congresso do Colégio Americano de Cardiologia, em Chicago, retratou que no grupo estudado 95% dos pacientes jovens com infarto fumavam. Desses, 55% continuou fumando após a alta e 32% sofreram novo evento cardíaco em um ano, uma incidência três vezes maior do que a esperada. O trabalho deve servir de alerta para os cardiologistas, já que segundo a Organização Mundial da Saúde 16% dos adultos brasileiros fumam e, entre os menores de idade, já temos 17% de usuários do cigarro.
Autor: G1 - Globo.com OBID
Fonte: G1 - Globo.com