segunda-feira, 20 de outubro de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
Trânsito: projeto pode criar 'lei seca do cigarro
Marina Mello
Direto de Brasília
A "lei seca dos cigarros", um projeto que proíbe o motorista de dirigir fumando, está em tramitação na Câmara dos Deputados. Apesar das críticas que acompanham a idéia, para o autor da proposta, deputado Dr. Talmir (PV-SP), o momento atual de grande repercussão em torno da queda de acidentes provocada pela lei seca torna propícia a aprovação do projeto que proíbe o cigarro para quem está ao volante.
"Quando o projeto da lei seca foi aprovado na Câmara, nem nós acreditávamos que iria dar tão certo. O mesmo pode acontecer com a lei que proíbe o cigarro", disse.
O deputado, que também é médico, explica que a proibição iria reduzir o número de acidentes porque, segundo ele, o motorista que fuma inevitavelmente acaba se desconcentrando porque sempre precisa procurar o isqueiro para acender o cigarro e ainda bater as cinzas que muitas vezes voam e queimam o estofado do veiculo.
"Muitos acidentes já foram provocados por causa disso. O fumante se desconcentra o coloca a vida dele e de outras pessoas em risco", explica.
Além disso, ele ressalta o aspecto ambiental da medida, já que, de acordo com o parlamentar, quase ninguém apaga o cigarro e deixa a ponta dentro do carro para depois jogá-la no lixo. "O motorista fumante provoca boa parte das queimadas de beira de estrada em período de seca e mesmo que isso não aconteça, uma bituca leva anos para se decompor."
O deputado explica que, como a atual legislação obriga o motorista a dirigir com as duas mãos no volante, o projeto apresentado foi em caráter conclusivo, ou seja, não precisa ser votado no Plenário da Casa para virar lei.
Ele foi protocolado na Mesa Diretora e vai passar por três comissões (de Transporte, Seguridade Social e Justiça e Cidadania). A idéia é que depois disso o código de trânsito seja mais claro e estipule a punição específica para o cigarro.
Mas no decorrer de toda a tramitação, o projeto deverá ser alvo de críticas de diversos setores, conforme prevê o próprio autor da proposta. "Certamente, a Câmara ficará lotada de lobistas da indústria de cigarros, mas pretendo combatê-los para aprovar a matéria", afirma ele.
Entre as pessoas ouvidas pela reportagem, as opiniões estão divididas. "A idéia é absurda, chega a ser ridícula. Não dá nem pra imaginar um guarda me multando por causa de um cigarro", critica o estudante Marcelo Cordeiro, que é fumante.
Já o publicitário Marcelo Bressan apóia a idéia. "Uma vez estava dirigindo ao lado de um senhor que fumava quando bateu um vento e a brasa do cigarro caiu no colo dele", diz.
O especialista em trânsito Paulo Cézar Marques, professor de engenharia da Universidade de Brasília, demonstra preocupação com o projeto de lei. "Como o código de trânsito já proíbe que se dirija com uma mão só, meu medo é que fiquemos obrigados a especificar tudo, tipo: não pode fumar, não pode comer, etc", pondera.
De acordo com ele, o ideal seria o governo primeiro bancar uma campanha explicando os riscos em torno de se dirigir fumando para depois começar a multar aqueles que insistirem em fumar dirigindo. Ao ser questionado sobre como seria chamada a lei entre a sociedade, o professor diz em tom de brincadeira: "seria a lei seca do cigarro ou a lei anti-fumaça".
fote: site terra
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
terça-feira, 22 de julho de 2008
sábado, 28 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Passar oito horas por dia aspirando a fumaça dos outros não é o que pode se chamar de conforto. Pois era a esse tipo de incômodo que se submetiam funcionários de 7.400 empresas do Recife antes da Lei Federal 9.204/96. Com a legislação, que proibiu o fumo em locais fechados, milhares de trabalhadores saíram da condição de fumantes passivos no País e comemoram um ar mais saudável nos escritórios.
Desde setembro do ano passado, a Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife e a Procuradoria Regional do Trabalho discutiam com associações de empresários a implantação de ambientes livres do fumo em bares, restaurantes, casas noturnas e congêneres. Em fevereiro, quando a lei federal começou a ser fiscalizada nesses lugares, muitas outras empresas já eram ambientes livres do fumo. Como o Onda Mar Hotel, em Boa Viagem, local de trabalho do gerente de recepção Odílio Bezerra, 40, há 12 anos.
Se antes as baforadas de clientes eram comuns no hall de entrada, hoje Odílio e os colegas sequer precisam lembrar aos hóspedes que a atitude é vetada. Placas contra o cigarro estampam desde a porta principal até o lobby do cafezinho, elevadores e corredores. "A fumaça incomodava bastante, tomava conta de todo o ar. Quando nos tornamos livres do fumo, a concordância entre os funcionários foi unânime", conta o gerente, para quem apagar o cigarro é "questão de educação e respeito".
Segundo o gerente geral do hotel, Jaime Magalhães, a mudança aconteceu gradualmente. Primeiro, havia fumódromo para os funcionários. Existiam também apartamentos para não fumantes. Depois, ampliou-se a idéia para andares inteiros e, há seis meses, para 100% do Onda Mar.
Tanta preocupação vem do reconhecimento de que o fumo passivo é um veneno. Dados da Organização Internacional do Trabalho, de 2005, apontam que 200 mil pessoas morrem a cada ano de doenças relacionadas ao fumo passivo no trabalho. E não adianta abrir a janela para diminuir a fumaça inspirada. "Não há sistema de ventilação que consiga minimizar esses efeitos", alerta a coordenadora do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria de Saúde do Recife, Maristela Menezes.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) atesta que funcionários acabam fumando 30% menos se tal ato é proibido em seus ambientes de trabalho. Desde 2004, o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), na Boa Vista, Centro do Recife, é uma das empresas que investem contra o tabagismo.
No começo, somente funcionários eram impedidos de acender cigarros no CIEE. Mas as centenas de clientes que por lá passam todos os dias, não. "Espaço para fumar agora é apenas o estacionamento. Só recebemos elogios", comemora a coordenadora de Recursos Humanos, Rosana Freire. Pesquisa interna demonstra bons resultados: após a adoção da política antifumo, 50% dos empregados fumantes abandonaram o vício.
Autor: Editoria Cidades
OBID Fonte: Jornal do Commercio - PE
segunda-feira, 23 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Crianças: Fumo passivo afeta 24%
Um menino, de apenas 3 anos de idade, com nível de nicotina no organismo 200 vezes maior do que o recomendado para um adulto. Assim como ele, 24% das crianças entre 0 e 5 anos avaliadas no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP) apresentavam sinais no organismo típicos de um fumante. Nenhuma delas precisou ser usuária direta do tabagismo. A pesquisa, realizada com 78 garotos, mapeou os efeitos do fumo passivo na infância.
"As análises foram feitas por meio da dosagem de cotinina (reação da nicotina) na urina das crianças", explica Jorge Lotufo, pneumologista pediátrico do Hospital Sírio-Libanês e autor do estudo. "O ideal seria ter concentração zero, mas em um quarto delas o índice foi maior. Em um dos meninos, que morava em uma casa com três fumantes, a marca chegou a 272,6 mg/ml", diz Lotufo, ao ressaltar que a concentração amplia em até 5 vezes a chance de ocorrência de morte súbita nas crianças.
Os exames de urina foram a segunda etapa do estudo. Na primeira, Lotufo avaliou mil crianças de uma escola particular da capital e atestou que 51% eram fumantes passivos.
Além das conseqüências físicas, a psicóloga Valéria di Jorge, responsável pelo Programa Antitabagismo do Sírio, ressalta os efeitos no comportamento das crianças. "Até os 6 anos, eles não entendem os malefícios do cigarro, mas sabem que é errado e isso pode culminar em um distanciamento dos pais", avalia. Na adolescência, o risco é a "mensagem subliminar". "O garoto observa que o pai procura o cigarro para aliviar a tensão. A mãe fuma quando nervosa. Ele acaba achando que fumar é bom."
Segundo os especialistas, o primeiro contato direto com o cigarro no País acontece aos 10 anos de idade. Levantamento do Hospital do Coração, feito com 100 fumantes adultos, identificou que 75% deles adquiram o vício antes dos 15 anos de idade. Os números do HCor complementam outra pesquisa, feita pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid). Em 4.107 entrevistas com estudantes de escolas públicas de São Paulo, 10,4% deles afirmaram ser dependentes do tabaco.
Para Luizemir Lago, diretora do Centro Estadual de Referência e Tratamento de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), as estatísticas só reforçam que as campanhas de combate ao fumo precisam ser focadas nas crianças e adolescentes.
Autor: Fernanda Aranda
OBID Fonte: O Estado de S.Paulo
terça-feira, 3 de junho de 2008
São Paulo gasta R$ 15 mil por hora com tabaco
Em uma hora, o governo estadual desembolsa R$ 15 mil para atender às conseqüências mais extremas do cigarro. O valor, que chega a R$ 373 mil por dia e termina o ano acumulado em R$ 136,5 milhões, é referente ao tratamento apenas da parcela de pacientes com câncer em decorrência do tabagismo.
O custo foi calculado pelo Jornal da Tarde, com base na estimativa da Organização Mundial de Saúde. Segundo a OMS, 30% do orçamento para tratar as doenças oncológicas, no Sistema Único de Saúde (SUS), são destinados às pessoas que fumam.
Na conta, entram sessões de quimio e radioterapia, medicamentos e atendimentos ambulatoriais. Hoje, no Dia Mundial de Combate ao Fumo, a matemática coloca luz em somente um dos prejuízos do cigarro: se o vício não existisse seriam gastos R$ 318 milhões dos atuais R$ 455 milhões disponíveis para tratar tumores malignos em SP.
"Apesar dos altos valores, o alcance do tabagismo vai além do câncer e nem tudo é mensurado", afirma Valéria Cunha, da Divisão de Controle de Tabagismo do Instituto Nacional de Câncer (Inca). "São ao menos outras 50 doenças diretamente ligadas ao fumo, tem o impacto ambiental, faltas no trabalho por causa do cigarro. O estrago é enorme."
Até hoje, nenhuma pesquisa mapeou o impacto financeiro total do cigarro. Os poucos estudos ficam limitados aos valores do tratamento de saúde associado ao fumo. Ainda assim, as cifras são altas. Só no Estado, segundo o Boletim Epidemiológico Paulista de 2005, as internações de doenças relacionadas ao tabaco "engolem" R$ 238 milhões por ano. Doenças isquêmicas do coração acarretam custos de R$ 90 milhões, insuficiência cardíaca compromete R$ 34 milhões e doenças cerebrovasculares outros R$ 30 milhões. Somadas, as verbas arcariam com 15novas AMAs (Assistência Médica Ambulatorial).
"O fumante espera um motivo para largar o cigarro e, quase sempre, o motivo é uma doença", afirma Aparecida Redondo, responsável pela unidade municipal de tratamento do tabagismo da Zona Sul.
Ainda que procure ajuda antes da doença, o fumante entra para os gastos da saúde. O Programa Municipal de Controle do Fumo paga, todo ano, R$ 308 mil em remédios para os pacientes deixarem de fumar. "Sem contar a terapia. A dependência física é fácil de ser sanada, mas psicológica leva anos", diz Darlene Silva, diretora do programa.
Estudo feito com 500 fumantes do Centro Estadual de Referência em Álcool, Tabaco e Drogas (Cratod) mostra que 95% precisam fumar depois de cada refeição 71% após tomar café e 73% quando estão ansiosos. "O cigarro, muitas vezes, ocupa papel de companheiro. Por isso, deixá-lo é tão difícil", fala Luizemir Lago, diretora do Cratod.
Vera Duo Pereira, 64 anos, tinha a "companhia" do cigarro desde os 14 de idade. Procurou ajuda em uma unidade municipal e desde fevereiro não fuma mais. "Mudei de vida. Eu era cinza e hoje tenho cor, sinto cheiro e o gosto da comida."
A fumaça que durante 50 anos foi expelida por Vera pode ter comprometido pessoas que nunca fumaram. A ONG Aliança de Controle do Tabagismo fez um estudo em 71 bares e identificou que a concentração de poluentes em ambientes sem fumódromos era igual à expelida pelos carros. "O fumante passivo não é lembrado nos prejuízos. Mas o tabaco é o 3º responsável pela morte de causas evitáveis, mesmo em quem não fuma", fala Mônica Andreis, diretora da ONG.
Até bebês prematuros geram custos por causa do tabaco. A Prefeitura informa que são R$ 341 para custear um único dia de UTI para quem nasce com menos de 1,5 Kg. Por ano, são 1.500 crianças que nascem com baixo preso, a maior parte filhos de gestantes fumantes.
Autor: Jornal da Tarde - SP
OBID Fonte: Jornal da Tarde - SP
sexta-feira, 30 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Novas normas para importação de medicamentos
A lista é composta por medicamentos que não estão disponíveis no mercado brasileiro, mas que possuem informações que indicam sua segurança e eficácia e, por isso, podem ser úteis no tratamento de diversas doenças raras.
A importação só pode ser feita por hospitais ou entidades civis representativas e deve ser destinada a uso hospitalar ou sob prescrição médica. Além disso, os medicamentos devem ser exclusivamente para uso, e não para revenda ou comércio.
Lista
O anexo I da resolução (lista dos medicamentos permitidos) será atualizado constantemente, de acordo com a disponibilidade no mercado. As entidades hospitalares e civis representativas também poderão solicitar a inclusão, alteração ou exclusão de medicamentos da lista.
A nova resolução substitui a RDC nº86 de 2000. Foram retirados alguns medicamentos da lista anterior, por já estarem disponíveis no Brasil ou por não terem sido encontradas informações sobre esses medicamentos na literatura pesquisada. Além disso, foram incluídos novos fármacos.
Autor: Assessoria de Imprensa da ANVISA
OBID Fonte: Assessoria de Imprensa da ANVISA
terça-feira, 20 de maio de 2008
Pesquisa revela o perfil dos usuários de drogas em bairro
Pesquisa realizada por professores universitários e profissionais do Hospital Psiquiátrico Nina Rodrigues constatou que jovens estudantes de escolas públicas do ensino médio e fundamental de um bairro de São Luís, ao mesmo tempo em que são usuários de drogas psicoativas, praticam esportes, seguem uma religião e consideram o relacionamento com os pais ótimo, bom ou regular. A pesquisa envolveu adolescentes de 12 a 20 anos.
Jovens de menor idade incluídos na pesquisa informaram que compram bebidas alcoólicas sem problemas. Entre os consumidores de álcool, 53% têm entre 14 e 17 anos, 43% têm entre 18 e 20 anos e 4,1% têm entre 12 e 13 anos. O resultado surpreendeu os pesquisadores. Eles preferem não revelar o bairro e as escolas em que a pesquisa foi realizada para evitar preconceitos envolvendo a localidade avaliada. Segundo a enfermeira Ethelanny Pantaleão Leite, que esteve à frente da pesquisa, o resultado do levantamento foi enviado às autoridades que trabalham no combate ao uso de drogas e também foi apresentado em um congresso nacional de enfermagem, realizado este ano, em São Paulo.Além de Ethelanny Pantaleão Leite, participaram da apresentação as professoras dos cursos de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Teresa Viveiros, e do Uniceuma, Júlia Saraiva Pinheiro, e a assistente social Arlete Penha Cutrim. Na opinião de Teresa Viveiros, que também é diretora do Hospital Nina Rodrigues, pesquisas como estas servem de base para o planejamento e execução de trabalhos preventivos e de tratamentos de usuários de drogas.
Autor: Editoria Cidade
OBID Fonte: O Estado do Maranhão - MA
segunda-feira, 19 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
Mais de 36 mil pessoas morreram, em 2006, vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead), em 61% dos acidentes o condutor havia ingerido bebida alcoólica. Entre os casos fatais, o índice sobe para 75%.
Os números de 2007 não estão fechados, mas a expectativa é que repitam os de 2006. O levantamento do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) sempre difere das estatísticas do Ministério da Saúde. Isso ocorre porque a polícia só costuma computar a morte provocada por acidente de trânsito quando ela acontece no local. Daí os números do ministério serem sempre maiores.
Seqüelas
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), todos os anos, cerca de 500 mil pessoas ficam feridas em acidentes de trânsito no Brasil. Aproximadamente cem mil ficam com seqüelas permanente. De três a quatro mil pessoas ficam paraplégicas ou tetraplegicas.
No Rio, os números de acidentes de trânsito cresceram consideravelmente nos últimos seis anos. Em 2001, foram 2.190 óbitos. Em 2006 o número subiu para 2.667. Nesse mesmo ano, o Estado registrou 35.347 vítimas não fatais.
Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o hospital Miguel Couto, mostra que 30% das vítimas de acidentes de carro que deram entrada no hospital tinham bebido ou se drogado. A mesma pequisa revelou que 55% dos acidentes aconteceram nas noites de sexta-feira, sábado ou domingo.
O médico especializado em acidentes de trânsito e autor do livro A Vacina contra a violência no trânsito, Fernando Moreira, defende o uso cotidiano do bafômetro na prevenção dos acidentes. – As pessoas precisam sair de casa sabendo que, há qualquer momento, poderão fazer um teste – argumenta.
A legislação brasileira permite que a pessoa apresente até 0,6 mg de álcool por litro de sangue. Isso equivale a uma pessoa de 70 kg consumir duas doses de qualquer bebida alcoólica. O problema, segundo Moreira, é que muitos acidentes são causados por um consumo etílico que é legal. – Com uma taxa menor que 0,6 já perdemos funções importantes, como a capacidade de gerenciar riscos – explica.
Em entrevista ao site Comunique-se, o deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) afirmou que as emissoras de TV e rádios estão pressionando para que o projeto 1002/2007, de sua autoria, não seja aprovado. A proposição restringe a propaganda de bebida alcoólica entre 6h e 21h na TV e no rádio. O projeto está no plenário da Câmara.
Autor: Luciana Abade
OBID Fonte: Jornal do Brasil - RJ
segunda-feira, 12 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
CBF ameaça punir os clubes
A análise é do promotor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) Aguinaldo Fenelon. "É uma questão de hierarquia. A Federação Pernambucana (FPF) está subordinada à CBF", explica. No texto da resolução, a proibição fica aplicada aos "estádios que sediem partidas de futebol integrantes de competições coordenadas tecnicamente pela CBF, cujas partidas são organizadas pelas Federações e pelas entidades de prática desportiva detentoras do mando de jogo (clubes)". "Nos reunimos com integrantes da Federação na semana passada e elesafirmaram que iriam adotar a proibição também no estado", completa Fenelon.
Entre as sanções previstas no CBJD, o promotor atesta a aplicabilidade dos artigos 191 e 197 aos clubes que desobedecerem a determinação. A última prevê pena de multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil, além de suspensão, para quem "deixar de cumprir ato ou decisão da entidade de administração do desporto a que estiver filiado ou vinculado, dificultar o seu cumprimento ou deixar de colaborar com as autoridades desportivas na apuração de irregularidades ou infrações disciplinares ocorridas em sua praça de desporto, sede ou dependência".
O artigo 191 possui texto semelhante. Prevê suspensão de 30 a 180 dias com fixação de prazo para cumprimento da obrigação para quem "deixar de cumprir deliberação, resolução, determinação ou requisição do Conselho Nacional de Esporte (CNE), ou de entidade de administração do desporto". Segundo Fenelon, caberá ao MPPE fiscalizar o cumprimento da decisão. "Em caso de desrespeito, iremos comunicar à CBF para que a entidade aplique a punição que julgar necessária", pontua.
Tropical - O presidente do Sport, Milton Bivar, contrário à medida, pretende conversar com lideranças de outras agremiações e tentar demover a CBF. "Vamos ver se encontramos amparo em outros clubes para fazer a CBF mudar de idéia. Concordo com a proibição de bebidas quentes, mas a cerveja não. É uma questão de cultura, o Brasil é um país tropical. Achei a medida meio ditatorial", destacou.
Autor: Editoria Esportes
OBID Fonte: Diário de Pernambuco - PE
quinta-feira, 8 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Usuários freqüentes da maconha têm quatro vezes mais chance de danificar gengivas. O risco de perder os dentes também aumenta em duas vezes, segundo pesquisa publicada na Nova Zelândia.
A doença periodontal é uma das doenças crônicas mais comuns nos adultos em todo o mundo. Trata-se de uma inflamação que começa a partir de uma infecção bacteriana que atacas gengivas e as estruturas de fixação dos dentes, levando a perda dentária precoce.
O tabaco está entre os principais fatores de risco para a doença periodontal. A pesquisa, publicada na revista "Journal of American Medical Association" buscou avaliar o impacto do uso da maconha sobre a doença das gengivas e sua relação com o uso do cigarro.
Foram mais de mil pessoas acompanhadas desde o nascimento e examinadas por dentistas dos 18 aos 32 anos de idade. Os exames eram feitos aos 18, 21, 26 e 32 anos, sendo que nessas ocasiões foram levantados dados sobre o uso de maconha e tabagismo.
A exposição à maconha foi estabelecida por questionários e a doença periodontal foi classificada por critérios odontológicos. Os participantes foram divididos de acordo com as respostas como alta, alguma e nenhuma exposição à maconha.
A fase da vida dos participantes foi cuidadosamente escolhida, pois a doença periodontal é tradicionalmente associada a idades acima dos 35 anos.
Autor: O Estado do Maranhão-MA
OBID Fonte: O Estado do Maranhão - MA
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Censo traça perfil de morador de rua no País
Pesquisa em 71 cidades mostra que homens são maioria, alcoolismo e drogas os levaram a esse tipo de vida.
Excluídos dos censos demográficos, os moradores de rua, em sua maioria, são homens pardos entre 25 e 44 anos, com o ensino fundamental incompleto e que entraram nesse tipo de vida por conta do alcoolismo ou de outro tipo de droga. Em geral, eles estão há mais de cinco anos nas ruas.
Os dados fazem parte de uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) ao Instituto Meta. As entrevistas ocorreram entre agosto de 2007 e março deste ano, em 71 municípios. Entre as capitais, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife ficaram de fora, por já terem, segundo o ministério, levantamentos a respeito.
O público-alvo da pesquisa foram as pessoas, acima de 18 anos, consideradas em "situação de rua". Os pesquisadores contaram com o apoio de movimentos sociais durante as entrevistas. Apesar disso, 13,3% dos abordados não quiseram responder à pesquisa. "A população de rua hoje é tratada como bicho", afirma o ex-morador de rua Anderson Miranda, 32, da coordenação do MNPR (Movimento Nacional da População de Rua).
De acordo com a pesquisa, feita por amostragem, 38,9% dos moradores de rua não mantêm nenhum tipo de contato com familiares. A pesquisa revelou ainda que 58,6% dos moradores de rua declararam ter algum tipo de profissão, sendo 27,5% deles catadores de materiais recicláveis. Atualmente, 97% deles não trabalham com carteira assinada.
Na pesquisa, chama a atenção o fato de 19% dos entrevistados declararem não ter acesso a pelo menos uma refeição diária. Cerca de um quarto deles (24,8%) não possuem nenhum tipo de documento de identificação e 29,7% dizem ter algum tipo de problema de saúde. No campo da higiene, 32,6% afirmaram que usam a rua como banheiro.
"A pesquisa possui elementos para que possamos detalhar ações para essa população", disse a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, Arlete Sampaio. Hoje, 88,5% dos moradores de rua não têm acesso a programas governamentais.
Autor: Folha de S. Paulo - SP
OBID Fonte: Folha de S. Paulo - SP